Sexo: Bem ou Mal? (Parte II)
**************************************************
******************************************************
***********************************************
A Ciência do Perispírito
(Silvana Lícia/Francisco Valjuan/Joamila Brito)
A Banalização da Sexualidade
A Banalização da Sexualidade
Músicas,
propagandas de televisão, brincadeiras entre amigos, bate-papo na hora do
cafezinho, filmes, novelas, séries, futebol e até trocadilhos ambíguos feitos
por professores/familiares/amigos são apenas alguns exemplos de onde
encontramos referências à sexualidade diariamente. Tão acostumados estamos a conviver com essas
referências, que nós mesmos banalizamos as relações amorosas, não dando a
devida importância e o devido respeito a elas quando dizem respeito diretamente
a nós.
Não
nos damos conta, porém, de que nós somos totalmente responsáveis pelo que
ouvimos, compramos, assistimos, falamos e induzimos os outros por meio das
nossas atitudes e das nossas palavras. O simples fato de reproduzirmos uma
brincadeira de teor sexual a outrem já mantém em nosso inconsciente a
banalização da sexualidade.
As
consequências desse tipo de comportamento tão comum em nossa sociedade são
desastrosas. Desilusões amorosas, estupro, violência sexual, pedofilia,
suicídios e alcoolismo constituem imensas chagas sociais que poderiam ser
diminuídas, caso não vulgarizássemos tanto a Força Divina do Amor da qual todos
somos portadores.
É
preciso, portanto, que estejamos sempre atentos aos nossos pensamentos e palavras,
filtrando e reproduzindo somente aquilo que contribui para a construção da
harmonia física e espiritual nossa e daqueles com quem convivemos. “Vigiai e
orai para não cairdes em tentação”, disse Jesus. Vigiemos e oremos muito para
resistirmos às tentações e, principalmente, para reconhecê-las. Direcionemos,
portanto, nossas energias para tudo aquilo que for saudável e produtivo para a
nossa reencarnação. Não é tão difícil, basta que tenhamos dedicação e
disciplina! Estamos todos juntos!
O Aborto
Sua imagem deixa a todos, que a
veem perplexos, e envolvidos, tão frágil, porém tão forte, em sua postura e
palavras, ela é Gianna Jessen, sobrevivente de uma das das mais terríveis
formas de violência que ainda existem na humanidade, o aborto. Gianna é americana
e há alguns anos vem travando uma batalha dentro dos Estados Unidos da América
para acabar com o aborto. Embora o país seja quase na totalidade de cristãos, a
luta para aumentar aquilo que já é um fato no país, o aborto legalizado, tem
sido motivo para grande preocupação de todos que buscam fazer da vida uma
bandeira como é o caso de Gianna. (Veja o vídeo de Gianna no Youtube)
Aqui
no Brasil cada vez mais uma corrente de pensadores, políticos, artistas e gente
comum tenta trazer o aborto como sendo uma solução para problemas sociais ou um
direito inalienável da mulher, quando na verdade acabam por ir contra um
direito básico de qualquer ser humano, que é o direito a vida. Observamos, há
alguns anos, o caso de um pai que foi junto com sua esposa, madrasta da
criança, o autor de um infanticídio, quando a criança tinha cerca de 6 anos de
idade. O que diríamos ao ver o caso de um bebê de apenas alguns meses? A vida
não se estabelece apenas quando um indivíduo pode ser produtivo ao sistema
vigente no mundo. Não! A vida é algo muito maior e mais importante que ser um
número em uma estatística, essas pessoas, esses espíritos, que buscam estar de
volta à Terra tem grandes Histórias de vida, dores, reparações a serem realizadas
e missões a serem cumpridas.
Por
tanto aqueles que pensam no desenvolvimento social por não atentarem para as
Leis universais, e uma delas é a Reencarnação, acabam tirando ou dificultando a
oportunidade de grandes reformadores sociais estarem entre nós, ou deixam que
irmãos nossos em humanidade fiquem sem uma oportunidade de recuperação de suas
consciências dentro de um contexto de renovação em que a Terra está passando.
Recentemente, o Uruguai descriminalizou o aborto. No
Brasil, as pressões políticas tentam de todas as formas fazer do nosso um país
abortista. Nós que conhecemos os dois lados da vida não podemos nos calar,
devemos buscar de todas as formas fazer valer não só os nossos direitos, mas o
direito de milhões de irmãos que estão na erraticidade. O Direito de Viver!
Homossexualidade: o que diz o Espírita?
Na última edição falamos sobre homossexualidade
usando as palavras do nosso codificador para introduzir o tema. A escolha de
apresentar o texto de Allan Kardec foi para mostrar, aos que não conheciam, ideias
mais claras sobre homossexualidade na visão espírita. Nesta edição, o tema será
retomado para que a exposição do assunto ganhe proporções mais próximas da
nossa realidade atual.
Sabemos,
por meio do Livro dos Espíritos, que os Espíritos não possuem sexo. O sexo é
próprio do corpo e a sexualidade sendo sua manifestação faz parte da
experiência corporal. A orientação sexual diz respeito a forma como essas
experiências são assimiladas. Como a nossa experiência no corpo não se
restringe a apenas uma, a impressão que a sexualidade nos deixa é diversa.
No
âmbito das manifestações do comportamento homossexual, nos deparamos com
aqueles que nos estágios da infância e da adolescência, quando é comum a
sexualidade humana se evidenciar, não apresentaram nenhuma tendência externa e
interna à homossexualidade, a tendência só é desencadeada em algum momento da
fase adulta. Então nos perguntamos o porquê da existência desses casos.
Avaliando a sutileza dos laços que nos unem aos Espíritos desencarnados somos
diretamente levados a pensar nos processos que rodeiam à obsessão. Nós,
enquanto seres ainda em evolução, estamos suscetíveis a diversos níveis de
influência espiritual. Nada, a não ser o afastamento das viciações, nos livra
de obsessões causadoras de comportamento alheio à personalidade comum a cada um
de nós. Muitos dos casos de homossexualidade vistos como tardios são frutos de
obsessão.
E
quem de nós nunca escutou comentários dos mais velhos, como esse: “Antigamente,
não existia tantos homossexuais.”? Além da luta pelos direitos iguais e a nossa
tendência evolutiva pela tolerância, percebemos um contingente maior de
homossexuais também por efeito da lei de reencarnação. E como podemos explicar
esse efeito? Temos conhecimento, também por intermédio das obras básicas, que o
Espírito deve ter experiências no corpo como homem e como mulher, para que os
valores e aprendizados próprios de cada sexo sejam igualmente absorvidos.
Quando um Espírito está muito acostumado à experiência em um determinado sexo,
pode ter dificuldade para se adaptar ao outro extremo, desenvolvendo assim
características homossexuais (externas e/ou internas). Essas características decorrem
principalmente da viciação sexual, um dos grandes empecilhos do avanço moral
humano.
Em
todos os casos, o consenso cristão indica a abstinência sexual e a canalização
da energia genésica para as atividades criadoras que impulsionem o progresso
humano, como meios de contornar a necessidade da prática sexual.
Neste
momento, alguns me perguntarão: “E o sentimento, onde fica nessa história
toda?”. O amor, sem dúvidas, é o sentimento mais nobre que existe, e prezamos imensamente
por ele nas relações de todos os tipos. Muitos casais homoafetivos se amam
incontestavelmente, o bom senso nos diz que isso não deve ser ignorado.
Portanto, se a necessidade de conviver como casal ainda não puder ser superada,
que a vida íntima seja pautada em respeito, já será um passo significativo rumo
à perfeição.
Ano III - nº 14
**************************************************
Sexo: Bem ou Mal?
(Silvana Lícia/Francisco Valjuan)
Relacionamento Sexual Precoce
O COMECE desta edição nos traz um
tema sempre atual e cheio de divergências, principalmente entre pais e filhos:
o sexo. Decidimos estendê-lo em dois subtemas, para abrangermos mais
esclarecimentos a todos os leitores. Começando pelo começo (rsrsrs), falaremos
aqui dos cuidados – principalmente espirituais – que devemos ter com as
primeiras experiências sexuais do organismo físico. O relacionamento sexual é
hoje demasiadamente divulgado e relativamente discutido em sociedade, porém são
poucas as informações naquilo o que diz respeito ao equilíbrio espiritual que
devemos ter ao pensar, ao falar e ao fazer.
A relação sexual é, antes de tudo,
uma troca de energias. Trata-se de uma das forças capazes de movimentar o
Universo, uma vez que é capaz de gerar a vida! Respeito, carinho, sinceridade,
companheirismo, amizade e amor são fundamentais em relação a si mesmo e ao
companheiro com quem se deseje estabelecer esse grau de intimidade.
A intimidade deve surgir primeiro no
espírito, de tal forma que o sexo seja uma extensão do amor e do respeito que
já se sente na alma. Entregar-se ao companheiro é confiar a ele o nosso maior
bem material, o nosso próprio corpo. Tanto homens como mulheres devem
considerar-se dignos de receber o outro e devem reconhecer no outro alguém
digno de recebê-lo.
Para tudo isso há um tempo certo, que não segue
padrão algum. Cada um deve conhecer-se e ter em si as reservas morais e o
equilíbrio necessário para saber quando avançar essa etapa da vida. A
precocidade da relação sexual pode afetar negativamente todo o resto de nossas
vidas, caso haja trauma psicológico. É fundamental discutir a educação sexual
em família e nas escolas. Gravidez indesejada e doenças sexualmente
transmissíveis são apenas parte do processo de negligência com esse setor de
nossas vidas. Daí a importância de nos conhecermos e confiarmos, antes de tudo,
em nós como seres espirituais.
Todo direito requer
responsabilidades. Sendo a união sexual um processo natural de amadurecimento
físico, as responsabilidades e as mudanças decorrentes dela também são
naturais. Nesse ponto, é importante que os pais orientem os filhos acerca das
consequências, já que não se pode ter o direito de fazer, sem o dever de
assumir. Como já disse Divaldo Franco (Livro Laços de Família, pg. 46), “cabe aos pais, em geral, educar os filhos,
não para o sexo, como hoje aparece ser a grande preocupação da maioria, mas
educar o sexo para a vida”. E acerca do casamento, Divaldo ainda acrescenta
“Deveremos educar nossos filhos para uma
atitude sexual salutar até o matrimônio. Por que terão que viver, antes, várias
experiências para depois verificarem se querem, de fato, casar? Não será essa
uma atitude permissiva, de ausência de conhecimento doutrinário? Cabe-nos educá-los,
o que não quer dizer que eles serão persuadidos a seguir nossa diretriz. Concomitantemente,
deveremos adverti-los que tenham cuidado, no caso de sentirem-se constrangidos
pelas funções ou pela sociedade – neste momento muito abalada nos seus alicerces
morais – a se entregarem ao sexo livre, explicando-lhes como ocorrem as
transmissões das enfermidades infectocontagiosas através do sexo, sendo
recomendável, então, que usem preservativos, para que possa manter, pelo menos,
a saúde física, já que a emocional se encontrará fragilizada, trabalhando-os,
ainda, para que através do amor vinculem-se uns aos outros, porque somente o
amor supre as carências e necessidades sexuais. Quando amamos, o sexo entra
como complemento, não sendo fundamental. Quando nos deixamos arrastar pelo
sexo, o amor aparece como chama terrível de paixão momentânea, que arde na
palha do desejo e logo passa...”
Tais palavras, jovens amigos, devem
sempre orbitar em nossos pensamentos e reflexões, para que ainda mais
entendamos os significados do amor, da união sexual, da vida conjugal, da
família. A quem não pudermos dar, e de quem não pudermos receber, sustentabilidade emocional, com certeza
não é alguém com quem devamos nos unir sexualmente. Tenhamos responsabilidade e
consciência de que o amor é o sentimento por excelência, necessário para
regermos nossas vidas da melhor forma.
Homossexualidade, o que diz o
Espiritismo?
Muitas
pessoas dentro da Doutrina Espírita, quando se trata do tema homossexualidade, pensam
não haver conhecimentos transmitidos por Kardec e os Espíritos Superiores de
sua época a respeito desse polêmico tema. Preferem viver em busca de basear
seus procedimentos e entendimentos, indo pela opinião particular de X, Y ou Z,
mas para a nossa grata felicidade, o mestre iluminado de Lyon nos esclareceu
como entender essa face da psicologia humana e que tantos corações jovens ou
adultos e, até mesmo na infância, tem se enervado em busca de apoio para
solucionar seus anseios e ter uma vida reta e feliz baseando-se nas leis
universais. Acredito que todos que estão lendo esse nosso artigo, se não
conhecem, devem estar ansiosos para saber o que Kardec disse sobre a
Homossexualidade, então sem mais delongas vejamos o raciocínio equilibrado e
pautado na Lei de Deus que Kardec sempre nos passa seja qual for o assunto:
“...Os
Espíritos
devendo
progredir
em
tudo
e
adquirir
todos
os
conhecimentos,
cada
um
é
chamado
a
concorrer
aos
diversos
trabalhos
e
a
suportar
os
diferentes
gêneros
de
provas;
é
por
isto
que
renascem
alternativamente
como
ricos
ou
pobres,
senhores
ou
servidores,
operários
do
pensamento
ou
da
matéria.
Assim
se
encontra
fundado,
sobre
as
próprias
leis
da
Natureza,
o
princípio
da
igualdade,
uma
vez
que
o
grande
da
véspera
pode
ser
o
pequeno
do
dia
de
amanhã,
e
reciprocamente.
Deste
princípio
decorre
o
da
fraternidade,
uma
vez
que,
nas
relações
sociais,
reencontramos
antigos
conhecimentos,
e
que
no
infeliz
que
nos
estende
a
mão
pode
se
encontrar
um
parente
ou
um
amigo.
É
no
mesmo
objetivo
que
os
Espíritos
se
encarnam
nos
diferentes
sexos;
tal
que
foi
homem
poderá
renascer
mulher,
e
tal
que
foi
mulher
poderá
renascer
homem,
afim
de
cumprir
os
deveres
de
cada
uma
dessas
posições,
e
delas
suportar
as
provas.
A
Natureza
fez
o
sexo
feminino
mais
frágil
do
que
o
outro,
porque
os
deveres
que
lhe
incumbem
não
exigem
uma
igual
força
muscular
e
seriam
mesmo
incompatíveis
com
a
rudeza
masculina.
Nele
a
delicadeza
das
formas
e
a
fineza
das
sensações
são
admiravelmente
apropriadas
aos
cuidados
da
maternidade.
Aos
homens
e
às
mulheres
são,
pois,
dados
deveres
especiais,
igualmente
importantes
na
ordem
das
coisas;
são
dois
elementos
que
se
completam
um
pelo
outro.
O
Espírito
encarnado
sofrendo
a
influência
do
organismo,
seu
caráter
se
modifica
segundo
as
circunstâncias
e
se
dobra
às
necessidades
e
aos
cuidados
que
lhe
impõem
esse
mesmo
organismo.
Essa
influência
não
se
apaga
imediatamente
depois
da
destruição
do
envoltório
material,
do
mesmo
modo
que
não
se
perdem
instantaneamente
os
gostos
e
os
hábitos
terrestres;
depois,
pode
ocorrer
que
o
Espírito
percorra
uma
série
de
existências
num
mesmo
sexo,
o
que
faz
que,
durante
muito
tempo,
ele
possa
conservar,
no
estado
de
Espírito,
o
caráter
de
homem
ou
de
mulher
do
qual
a
marca
permaneceu
nele.
Não
é
senão
o
que
ocorre
a
um
certo
grau
de
adiantamento
e
de
desmaterialização
que
a
influência
da
matéria
se
apaga
completamente,
e
com
ela
o
caráter
dos
sexos.
Aqueles
que
se
apresentam
a
nós
como
homens
ou
como
mulheres,
é
para
lembrar
a
existência
na
qual
nós
os
conhecemos.
Se
essa
influência
repercute
da
vida
corpórea
à
vida
espiritual,
ocorre
o
mesmo
quando
o
Espírito
passa
da
vida
espiritual
à
vida
corpórea.
Numa
nova
encarnação,
ele
trará
o
caráter
e
as
inclinações
que
tinha
como
Espírito;
se
for
avançado,
fará
um
homem
avançado;
se
for
atrasado,
fará
um
homem
atrasado.
Mudando
de sexo,
poderá,
pois,
sob
essa
impressão
e
em
sua
nova
encarnação,
conservar
os
gostos,
as
tendências
e
o
caráter
inerentes
ao
sexo
que
acaba
de
deixar.
Assim
se
explicam
certas
anomalias
aparentes
que
se
notam
no
caráter
de
certos
homens
e
de
certas
mulheres.
Não
existe,
pois,
diferença
entre
o
homem
e
a
mulher
senão
no
organismo
material
que
se
aniquila
na
morte
do
corpo;
mas
quanto
ao
Espírito,
à
alma,
ao
ser
essencial,
imperecível,
ela
não
existe
uma
vez
que
não
há
duas
espécies
de
alma;
assim
o
quis
Deus,
em
sua
justiça,
para
todas
as
suas
criaturas;
dando
a
todas
um
mesmo
princípio,
fundou
a
verdadeira
igualdade;
a
desigualdade
não
existe
senão
temporariamente
no
grau
de
adiantamento;
mas
todas
têm
o
direito
ao
mesmo
destino,
ao
qual
cada
um
chega
pelo
seu
trabalho,
porque
Deus
nisso
não
favoreceu
ninguém
às
expensas
dos
outros.”
(Revista Espírita, Janeiro de 1866, Artigo: As Mulheres tem Alma?)
Portanto,
amigos, após ler esse artigo não podemos mais argumentar que a Doutrina
Espírita não esclarece sobre a questão da homossexualidade temos que lembrar
sim que o Espírito não tem sexo, mas não para justificar desregramentos e sim
para saber que a experiência na carne é para a evolução do Espírito. Se estamos,
num corpo material saibamos honrá-lo de maneira que não venhamos a repetir
erros do passado.
Ano III - nº 13
******************************************************
O Jovem e o Movimento Espírita
(Silvana Lícia)
O
COMECE desta edição convida você, leitor amigo, a fazer uma pequena pesquisa em
sua casa, no trabalho, na escola ou onde quer que você esteja durante a leitura
desta coluna. Inicialmente, experimente perguntar a alguém (ou a si próprio),
quais as primeiras palavras/ideias que surgem em sua mente quando escuta falar
a palavra Juventude ou Jovens. Provavelmente, amigo leitor, você ouvirá outras
como ideologia, liberdade, coragem, iniciativa, atitude... E há também quem
diga que ser jovem é ser conjuntamente um pouco imaturo, sonhador, inexperiente
e/ou rebelde... Porém, quando associamos Juventude e Religião, as opiniões
começam a mudar!
Ao questionarmos a respeito de
jovens que dizem professar uma determinada religião, a maioria das pessoas
tende a taxá-los como jovens mais “ajuizados”, responsáveis, como se
amadurecessem um pouco mais rápido. Em se tratando de jovem espírita, obtemos
respostas mais consistentes daqueles que conhecem os trabalhos de Assistência
Social praticado por jovens em Centros Espíritas.
O tema agora é O Jovem e o Movimento
Espírita. De fato, a maioria das religiões tem por objetivo maior melhorar o
homem, demonstrando a importância do bem, portanto é de se esperar que os
religiosos se esforcem para serem pessoas melhores. Como espíritas, sabemos que
é exatamente isso que nos faz dizer que o somos: o esforço que fazemos em
superar as nossas imperfeições. Como jovens espíritas, sabemos que devemos
contribuir sempre para o Movimento Espírita, mas, muitas vezes, nós achamos que
essa contribuição se limita a comparecer às aulas de mocidade, participar dos
eventos de arte, de estudo, fazer o evangelho no lar e permanecer se esforçando
para ser uma pessoa melhor. Sem dúvidas, essas atividades nos fazem jovens
espíritas, porém o Espiritismo nos convida a ir além do discipulado cristão. O
Espiritismo nos convida ao apostolado do Cristo. O Movimento Espírita precisa
não só de jovens assistindo, mas também de jovens trabalhando para que ele
aconteça! Movimento Espírita é o conjunto das atividades que têm por objetivo
estudar, divulgar e praticar a Doutrina Espírita – contida nas obras básicas de
Allan Kardec – colocando-a ao alcance e a serviço de toda a Humanidade. Estudo,
divulgação e prática abrem um leque enorme de atividades esperando por jovens
determinados a darem continuidade a elas, a enriquecerem os trabalhos com
ideias novas, boas energias, disposição e seriedade no centro espírita em que
frequenta ou mesmo em outros centros.
Nesse contexto, reproduzimos aqui um
texto de Eurípedes Barsanulfo sobre Juventude!
Todos sabemos que a
juventude no corpo somático pode ser considerada um amanhecer, todavia, é
mister receber a madrugada da esperança com harmonia interior, a fim de que a
esperança não se converta em taça de conteúdo ácido ou amargo.
Juventude é também
entusiasmo. No entanto, quando o entusiasmo não frui a condição da experiência,
se transforma em loucura e anarquia.
Juventude é bênção.
Entretanto, conduzida pela indisciplina, deixa-se arrastar a lamentáveis
perigos.
Juventude é porta de
serviço. A porta, porém, que jaz aberta, ao abandono, se transmuda em
valhacouto de salteadores e vagabundos.
Juventude é igualmente
o amanhã. Não obstante, se o hoje não se edifica sobre os alicerces das ações
superiores, o porvir surge assinalado pelas sombras dos remorsos e
arrependimentos tardios quanto inoperantes.
Assim, convém joeirar
desde hoje o solo do futuro com as ferramentas da ação nobilitante.
Indispensável agir dentro da tônica do Evangelho Restaurado, a fim de que as
emoções não desçam ao padrão das sensações primitivas, nem a inteligência venha
a jazer, subalterna, sob os implementos e impositivos das constrições do
passado…
O espírita é alguém que
encontrou a rota. Após achá-la, não se pode permitir a posição insensata ou
frívola de quem não persegue coisa alguma, anulando-se nas ações intempestivas
e desastrosas.
O espírita é o ser que
descobriu tesouros inapreciáveis, não se podendo permitir a veleidade de atirar
fora as preciosas gemas ouríferas das oportunidades não fruídas.
Inadiável o dever de
seguir e viver o Evangelho puro de Nosso Senhor Jesus Cristo, na sua beleza e
seriedade primitivas, conforme os impositivos estabelecidos pelo próprio Rabi
Galileu, que até hoje trabalha em regime de tempo integral, a favor da nossa
libertação triunfante.
Jesus, hoje, é o mesmo
de ontem, ensinando-nos comportamento austero face às grandes concessões da
corrupção hodierna e dos desajustes de toda ordem que campeiam vitoriosos.
Não nos equivoquemos,
nem realizemos a experiência espiritista, como se nos encontrássemos sob a
compulsória de leis irreversíveis, dominando nossa ignorância. Assumimos um
compromisso voluntário antes do berço, responsabilizando-nos pela desfraldar da
bandeira da Boa Nova, numa Humanidade sedenta de paz, bem como concordamos em
reacender a tocha do Evangelho Vivo, no momento em que dominam as sombras da
perturbação, facultando ao homem entrar em colapso, não obstante as suas
conquistas técnicas.
Este momento é,
portanto, de integração no espírito de Cristo.
Não negaceemos ante o
dever; não regateemos esforços.
Integremo-nos na ação
libertadora e marchemos intimoratos e intemeratos, na certeza de que Jesus
marcha conosco esperando que cumpramos com o nosso dever.
Juventude! O meio-dia
começa nos primeiros minutos após a meia-noite, assim como o futuro corre
mediante as rodas do presente. É necessário calçar as sandálias da humildade e
plasmar no espírito que tem sede de amor o código de equidade e de justiça, a
fim de que o arrependimento tardio não assinale as horas futuras, após a
impulsividade ou a intemperança.
Avancemos, portanto,
servindo, amando e instruindo-nos, porque se o serviço fala da qualidade das
nossas convicções, se o amor nos desvela os sentimentos e a instrução nos
conduz aos píncaros da sabedoria, só a caridade, como consequência, são as mãos
do Cristo, transportando-nos à montanha da sublimação evangélica, onde nos
integraremos no vero ideal da felicidade que perseguimos.
Ribeirão Preto, SP, em 13 de
março de 1971.
(Fonte: Sol de Esperança, de
Divaldo Pereira Franco – Diversos Espíritos).
Portanto, queridos amigos, o COMECE
deixa aqui a reflexão, especialmente para os jovens, de que o trabalho no
Movimento Espírita é uma consequência natural para quem compreendeu os
verdadeiros propósitos da Doutrina. Aprendamos com os mais experientes e doemos
a nossa energia e boa vontade para o fortalecimento e a perpetuação da Doutrina
que marca a Alvorada Cristã da atualidade. Um grande abraço a todos!
Ano III - nº12
***********************************************
A Ciência do Perispírito
(Silvana Lícia)
O COMECE desta edição
vem debater um tema que pode parecer complicado, mas nem sempre o que requer
estudo é algo difícil de entender: a Ciência Espírita.
O Espiritismo é mais
divulgado pela mídia em seu aspecto fenomenológico resumindo-se, na maioria das
vezes, à “aparição” de espíritos e a comunicações mediúnicas. Entretanto, todos
os que iniciam os estudos doutrinários “descobrem” logo no início que é uma
doutrina de tríplice aspecto – Científico, Filosófico e Religioso. O seu
aspecto científico foi desenvolvido por Allan Kardec, que se dedicou arduamente
a pesquisas, despertando os maiores cientistas da época para a realidade dos
fenômenos espíritas, fundando, inclusive, a Sociedade Parisiense de Estudos
Espíritas como entidade científica e não religiosa.
Nesse contexto,
desafiamos você a se arriscar e dizer sobre o que falaremos “cientificamente”
[rsrsrs], somente com essas palavras-chaves: bicorporeidade, plasticidade,
luminosidade, unicidade e mutabilidade.
Se você estranhou
porque nunca ouviu falar em nenhuma dessas palavras, está na hora de estudar um
pouco mais para saber que estamos falando de Perispírito! Em O Livro dos
Médiuns, Kardec esclareceu:
"Numerosas observações de
fatos irrecusáveis, dos quais falaremos mais tarde, conduziram a esta consequência
de que há no homem três coisas: 1ª alma ou Espírito, princípio inteligente em
que reside o senso moral; 2ª o corpo, envoltório grosseiro, material, do qual
está temporariamente revestido para o cumprimento de certos objetivos
providenciais; 3ª o perispírito, envoltório fluídico, semimaterial, servindo de
laço entre a alma e o corpo.
A morte é a destruição, ou melhor,
a desagregação do envoltório grosseiro, daquele que a alma abandona; o outro se
separa e segue a alma que se encontra, dessa maneira, sempre como um
envoltório; este último, se bem que fluídico, etéreo, vaporoso, invisível para
nós em seu estado normal, não deixa de ser matéria, embora, até o presente, não
pudéssemos apanhá-la e submetê-la à análise.
Este segundo envoltório da alma ou
perispírito existe, pois, durante a vida corporal; é o intermediário de todas
as sensações que o Espírito percebe, aquele pelo qual o Espírito transmite sua
vontade ao exterior e age sobre os órgãos. Para nos servir de uma comparação
material, é o fio elétrico condutor que serve para a recepção e a transmissão
do pensamento; é, enfim, esse agente misterioso, inacessível, designado sob o
nome de fluido nervoso, que desempenha um grande papel na economia e do qual
não dá bastante conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos. A Medicina, não
considerando senão o elemento material ponderável, se priva, na apreciação dos
fatos, de uma causa incessante, de ação. Mas não é aqui o lugar de examinar
essa questão; faremos somente notar que o conhecimento do perispírito é a chave
de uma multidão de problemas até agora inexplicados."
Dessa forma, como disse
Kardec, o períspirito “é a chave de uma multidão de problemas até agora
inexplicados”. No meio acadêmico, existem pesquisas relacionadas a esse corpo
energético – que para nós, espíritas, é o Perispírito – recebendo várias
denominações, como Campo Bioenergético, Modelo Organizador Biológico, Campo
Morfogenético e Campo Estruturador da Forma. O renomado professor Rupert
Sheldrake, especialista em bioquímica e biologia celular, membro da Frank Knox,
em Harward e com doutorado em Cambridge, no livro “Diálogos com Sábios e
Cientista”, de Renee Weber, afirma que para que haja uma formação biológica,
deve existir um “campo morfogenético”. Ele diz “Algo mais profundo do que o
acaso cego domina e governa o mundo material. Esses campos invisíveis, matrizes
de todas as formas, mostram o comportamento da evolução, e operam ao longo do
tempo e do espaço, numa ligação ‘teleativa’ de organismos que também têm
implicações na Parapsicologia”.
Assim, não tardará para
que a Ciência Global, enfim, admita a existência do mundo espiritual,
fortalecendo ainda mais a ciência espírita e propagando o amor de Deus como a
grande força criadora do universo.
O nosso desafio
continua valendo! [rsrsrs]. Aos que ainda não sabem o que são as
palavras-chave, daremos apenas uma dica: são características do Perispírito.
Mas você, leitor amigo, inspire-se nessa onda científica que o COMECE trouxe e
busque mais informações a respeito de cada uma delas, para ficar ainda mais
esclarecido. Grande abraço a todos!
Ano III - nº11
************************************
Astrologia e Espiritismo
(Francisco Valjuan)
A cada novo ano, somos surpreendidos por previsões
astrológicas, um costume milenar, que não só é envolto em grandes mistérios,
como é carregado em grandes preconceitos. Nós, Espíritas, não devemos ser
aqueles que propagam preconceitos, no entanto devemos analisar tudo através da
razão para que não sejamos presas do erro. Portanto, vamos analisar a luz dos
esclarecimentos advindos da Espiritualidade, coordenada pelo Espírito de
Verdade e, tendo como grande mensageiro, o apóstolo das análises desapaixonadas,
que foi Allan Kardec. Vamos, com a ajuda do que ele escreveu nas obras básicas,
meditar sobre o hábito de crer em previsões astrológicas.
Os povos antigos tinham no costume de analisar as
estrelas uma ferramenta fundamental para localizar-se. Diante de um mundo
hostil, sem tantas possibilidades de informação e tecnologia, como o GPS que
temos hoje, e com uso de poucos conhecimentos, acabaram pondo nas imagens
vistas das estrelas características próprias da sua vida cotidiana e da
personalidade observada em seres da natureza. Quando achavam a imagem lá longe
nas estrelas um pouco parecidas com aquilo que era de seu uso comum, ou do seu
convívio, logo batizavam as constelações com o seu nome. Assim surgiu o hábito
de relacionar as épocas do ano com constelações e juntar a imagem com um
conceito, unindo essa imagem a característica de pessoas nascidas em tais
períodos do ano. Juntando tudo isso a conhecimentos iniciáticos que podem até
ter sido perdidos na poeira do tempo. Neste contexto surgiu a Astrologia, que
vagamente nós conhecemos na contemporaneidade.
Você leitor já deve saber o nome de seu signo, as
características deste, e até mesmo deve sentir-se identificado com ele, com sua
personalidade e manter uma relação de grande curiosidade por isso parecer tão
bem alinhado. Isso se dá porque nós Espíritos encarnados, num mundo de provas e
expiações, somos portadores de características muito parecidas provindas de
situações semelhantes. Exemplifiquemos, o horóscopo diz que uma pessoa de
Câncer tem as seguintes características, sonhador, ambicioso, amante de aventuras, ciumento e sensual, poderíamos
dizer que apenas as pessoas de câncer têm essas características? Obviamente
não. Na vida somos a construção contínua de nossas ações e hábitos desta e de
existências passadas e só cabe a nós mudarmo-nos para melhor, modificando assim
a nossa personalidade sem que para isto devamos esperar a mudança da posição
dos Astros.
Neste
ponto do texto, o leitor amigo já deve estar pensando assim – Ah, mas a opinião
do autor deste texto é contrária a leitura da sorte através dos astros, mas a
Doutrina Espírita? E a Codificação tem algo a dizer aos Espíritas sobre o
Assunto? Então, para os amantes dos estudos da Doutrina Espírita, encerramos o
nosso papo do momento com palavras de Kardec sobre esse assunto, contidas no
Livro ‘A Gênese” no seu Capítulo V (cinco) item 12, “Desde que esses grupos (constelações)
não existem senão em aparência, o significado que uma crença vulgar
supersticiosa lhe atribui é ilusório, e a sua influência não poderia existir
senão na imaginação.”
Ano III - nº 10
********************************************
O bom papo da Caridade
(Francisco Valjuan)
“Ainda que eu falasse as línguas
dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou
como o sino que tine. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade,
estas três, mas a maior destas é a caridade.” (I Coríntios 13:1, 13)
“Qual o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entendia Jesus?
Benevolência para com todos,
indulgência para a imperfeição dos outros, perdão das ofensas.” (Livro dos
Espíritos – Parte terceira – cap. 12, perg. 886)
Quase todo mundo que entra em
contato com Doutrina Espírita sabe que o nosso lema é “Fora da Caridade não Há Salvação!”. Posto isso, fica uma indagação:
salvar-se de quê? Lembremos que a maioria das práticas religiosas visa livrar
as pessoas de um mal que lhe condenará eternamente. Todavia, para o Espiritismo
não existe mal irremediável, todos temos como realizar o que ficou pendente,
através da Reencarnação.
A Reencarnação trazendo seres que
erraram, e acertaram também, de volta ao palco de suas aventuras existenciais,
certamente porá em evidência comportamentos que se não forem visto com o prisma
do Espiritismo, dará a impressão de que estamos vivendo um caos. Crianças e
principalmente adolescentes dão exemplos constantes de falhas morais visíveis.
Por exemplo, podemos encontrar num fenômeno muito discutido atualmente, dentro
das relações sociais juvenis, chamado bullying
um sintoma claro dessa desarmonia interior vivida por crianças e jovens do
mundo todo. E o que poderia ocasionar
esse tipo de fato? O conhecimento que a Doutrina dos espíritos nos passa
demonstra que o Orgulho e o Egoísmo são os fatores primordiais de toda falha
moral, assim sendo, o bullying ou
nasce ou do Orgulho ou do Egoísmo ou de ambos.
O egoísmo faz com que jovens pensem
que somente aqueles que seguem o padrão considerado o correto é que tem o
direito de gozar de uma vida social tranquila, portanto passam a atormentar os
que fogem da “normalidade”. O orgulho, por sua vez, faz com que esse mesmo
jovem considere-se superior aos outros por ser o indivíduo dominante dentro das
situações de convívio escolar, familiar e outros. Assim, podemos ver claramente
que a falta de caridade na vida do jovem é primordial para torná-lo um ser com
deficiências morais que não sendo bem orientadas e conduzidas promoverão
repetições de erros do passado gerando sempre uma dor que poderia ser evitada.
Foi passando por cima do orgulho de
ter posses e situação privilegiada, que o jovem Francisco de Assis conseguiu
transformar sua vida num raio de luz a iluminar a Terra. Foi vencendo o Egoísmo
que desde a infância e Juventude Francisco Cândido Xavier deu ao Brasil e ao mundo
um dos maiores exemplos de dedicação ao bem e ao próximo, perdoando e servindo
à causa do bem sem pedir reconhecimento ou recompensas.
A busca de salvação deve ser uma
busca acima de tudo da salvação dos melhores sentimentos em detrimento dos
piores, mas as pessoas tem preferido buscar a salvação por meios exteriores em
vez de melhorar seu convívio com o próximo. Só aprendendo a conviver com quem
tem diferenças, perdoando, amparando, amando de fato é que poderemos salvar o
que há de melhor em nós, para uma crescente evolução onde a caridade se fará
cada vez mais presente em nossas vidas.
Ano II - nº09
***************************************************
Lei de Sociedade e as Redes Sociais
(Francisco Valjuan)
768. Ao buscar a sociedade, o homem obedece tão
somente a um sentimento pessoal ou haverá nesse sentimento um objetivo
providencial de ordem mais geral?
“O
homem deve progredir. Sozinho, isto não lhe é possível, por não dispor de todas
as faculdades; falta-lhe o contato com os outros homens. No isolamento ele se
embrutece e definha.”
Nenhum homem dispõe de faculdades completas.
Mediante a união social eles se completam mutuamente, para assegurarem o seu
bem-estar e progredirem. É por isso que, precisando uns dos outros, os homens
foram feitos para viver em sociedade e não isolados. (O
Livro dos Espíritos, Perg. 768, Ed. FEB, Tradução Evandro Noleto Bezerra)
O
Mundo seria o mesmo sem a vida em conjunto, sem a vida em sociedade? A Lógica
nos diz que não. O leitor, neste momento, que lê o Comece pode estar meio
aborrecido pelo som alto que o vizinho está escutando, principalmente quando a
música não é de um teor muito elevado; ou mesmo gostando da música que o
vizinho bota pra tocar, pode não estar contente por ter um irmão que tem manias
que não são legais. Esses são aspectos um pouco ruins da vida em sociedade.
Agora imagine o que representa isso quando você está junto a milhões de
pessoas, num mesmo espaço, onde quase todas são ilustres desconhecidas e mesmo
aquelas que você pensava conhecer começam a demonstrar gostos e comportamentos
que são inéditos.
Os
Espíritos que coordenam a evolução humana, prepostos do Espírito de Verdade,
incentivam todas as formas da evolução moral. Por isso, neste momento em que
eles não cessam de nos chamar a uma reforma de condutas, pensamentos e maneiras
de relacionamento com o próximo que visam o processo regenerador da Terra, os
bons Espíritos utilizam-se da revolução social e de popularização de
informação, por meio da internet, popularizando assim a mensagem do Cristo,
através das redes sociais. A lista de grupos, fóruns, comunidades, sites, blogs
e derivados que visam levar a mensagem Espírita ao grande público têm crescido
de forma exponencial.
A
resposta a tanto estímulo tem sido pessoas que ao conhecerem um pouco buscam
mais, querem ler, compram livros, opinam, discutem e até discordam, pois não
adianta receber tudo sem critérios de avaliação, sem uma postura racional que é
a marca registrada de um bom Espírita. Mas aspectos que não são muito
agradáveis também acontecem, como difamação de pessoas que procuram trabalhar
pelo bem de todos, conceitos básicos são distorcidos por pessoas despreparadas
ou que tem por objetivo criar uma sombra a eclipsar a luz que vem de Deus.
Neste
momento grave da vida onde precisamos orar e vigiar para não cometermos erros e
injustiças, nós temos de vencer toda e qualquer postura de isolamento e
espírito de seita, por um mundo onde a fraternidade seja uma bandeira levantada
por todos, ou pela grande maioria. Isso sendo levada a frente pelo Espírita
constituirá num começo de harmonia nesse mundo tão atribulado.
Assim sendo, vamos buscar propagar o
amor, a paz, a caridade e o perdão, seja através da palavra falada ou escrita,
seja entre aqueles que vivem conosco e os que estão longe, mas perto do
coração, sejam aqueles que conhecemos de longa data ou que acabamos de
adicionar em nossa rede social. Pois nascemos para viver em sociedade, e a
integração maior entre os irmãos em humanidade tornará o planeta um todo
harmônico. Portanto, não durma na rede!
Ano II - nº08
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Tuíta!